quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Jogo da Vida.

Toda vez que me pedem um conselho acabo ouvindo a seguinte frase após minha resposta: você sempre diz a mesma coisa. Ora, em minha defesa obviamente não vou muito além do fato de crer em minhas próprias convicções e tentar aplicá-las, afinal, qual é a dificuldade em se tirar conclusões? 
Sinto que minha base é sólida e procuro não me concentrar em apenas um ou outro aspecto, busco o equilíbrio no todo que vivemos sem me abster entre o certo e errado já que nosso mundo é repleto de diferenças, seu dinamismo faz com que tudo mude de repente e já não há mais tanto espaço para pessoas obsoletas. A rotina é singular, as situações das mais diversas, os erros diários, os acertos voluntários e a evolução galgada, pois como dizem, a natureza não dá salto. 
Peças iguais não completam quebra-cabeças, a necessidade do atrito é a linha tênue entre conforto/desconforto e esperança que algo se mova, segundo Einstein "insanidade é continuar fazendo sempre as mesmas coisas esperando resultados diferentes" e imagino que concordar com essa máxima não seja de difícil compreensão, não? 
A arte de ser lógico muitas vezes nos direciona a resultados ilógicos, o que parece irônico, será? Talvez, dado o fato de destinarmos a maior parte do nosso tempo pensando em questões improdutivas que não nos levarão a lugar algum. 
Acredito que somos maiores do que o populismo barato que nos norteia, as crenças enraizadas e envaidecidas que se pregam, ao conjunto entre sorte/inveja justificativa dos fracassos alheios e conceitos retrógrados. Creio numa felicidade introspectiva desprovida de vaidades morais, no ignorar de certos detalhes dispensáveis onde, por ventura, o mais correto seja desenvolver a sensação sem a necessidade de lhe atribuir a uma figura ou representação. 
A verdade por assim dizer, ou a minha verdade neste caso, é que o mundo é tão justo quanto injusto pra todos nós, tudo depende ou dependeu de um empenho para que fosse empregado o sucesso ou fracasso desempenhado por alguém. 
O resumo da obra é menos complexo do que as próprias barreiras que desenvolvemos em nós mesmos, mais pontos finais nas interrogações deixadas pelo caminho talvez seja uma solução temporária, o que não significa o cessar das questões a serem desenroladas no decorrer da vida. A lição é o entendimento da vida como etapas, ciclos que se iniciam e também possuem seu fim. 
Amor e dor são momentos que duram, as vezes não, mas que não perduram se assim escolhermos. Pense nisso!