quarta-feira, 25 de junho de 2014

Minha Visão da Copa.

Devo confessar logo de inicio que eu tanto quanto outros milhares me sentia reticente em relação a esta Copa, e estou muito surpreso com a naturalidade que tudo vem acontecendo. Tudo dando certo!
E é verdade, talvez nos falte know-how suficiente para organizar grandes festas, feeling para recepcioná-los ou o famoso timing na hora de apresentá-las, compreendo que nos critiquem por termos um governo corrupto, aliás, quem não tem? Pelo clima quente ou que nos invejem por nossos abundantes recursos naturais aos quais chamam de "selva", porém, também nos faltam investimentos na educação de todo um país, infraestrutura e saúde pra todo um povo. 
Nos chamaram de macacos, índios, aborígenes, e devo avisá-los, por aqui também temos viados, cornos, gente feia, pobre, ricos e ainda assim nos damos bem, pois bem, digam que nos falta moda, organização, perspectiva ou o que quer que seja, somos um povo carente, contudo, não esqueçam da nossa hospitalidade. Lembrem-se que os braços que encontraram abertos aqui são dos mesmos rostos que sua imigração fechou as portas. 
O Brasil, o brasileiro ou qualquer outro sulamericano extrai da vida o que de melhor ela pode nos proporcionar, o sorriso. O tráfico, os homicídios, a miséria, não impede nossos sonhos e nem abala nosso amor por nossa pátria, e nós, eu, não permito e não aceito que vocês de fora, que estão sob nosso solo e abaixo da nossa bandeira, nos julguem e nos ofendam como tem feito. Resultados ruins no futebol de nada tem a ver com a desgraça de um povo e pobre é aquele que não tem espírito, não falta de dinheiro. 
Portanto, sejam bem-vindos ao caos, ao calor, a muvuca, bagunça e prazer, esse é o jeitinho brasileiro, aquele famoso e temido, atrasado que no fundo permite que tudo funcione independente do quanto isso nos custe, sempre custa. 
Quanto a vocês, irmãos de fé, respeito-os e os perdoo por vossa ignorância, porque tal como os Africanos e temos muito deles em nossa cultura, fazer uma grande festa, tendo tantas limitações, passando por tantas dificuldades, faltando inúmeros itens para ainda assim, cantar o hino nacional a plenos pulmões, te digo, não é pra qualquer um.
Bem Vindos a selva, somos descendentes dos macacos, mas diferentemente de vocês não lhes apresentaremos uma banana, recebam nossa fraternidade, nossa alegria, nosso amor. 

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Arte.

Arte pode se resumir a uma frase, uma vírgula ou crase, que nem por isso deva ter sentido, pelo contrário, afinal toda Arte é uma maneira desconexa de explicar o inexplicável, sem rótulos, sem exigências, sem interferências e sem demandas.
Arte resumida em tempo, lançada ao vento e vivida dia-a-dia por um sentimento. 
Arte expressa por poetas, pintores, melodias e cantores, arte retratada de sonhos e simplesmente, amores. 
Artes robustas, contemporâneas, francesas, abstratas ou inocentes, que revelam nosso Mundo expandindo nossa mente, auxiliando povos carentes, reinventando doentes, surpreendendo gente.
Arte pela arte de fazer arte, por considerar tudo que nos faz parte, por completar, contemplar e preencher o que nos falta. 
Arte por amor, pela dor, pela fome, pela Arte

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Faz de Conta.

Um faz de conta que acontece
É algo possível ou não
É algo que se vê mas não se toca
Que se deseja e não se tem
Poder ser o desejo de alguém, pode ser o seu também!

Um faz de conta que acontece
Depende do quanto vamos nos esforçar
Do quanto vamos nos importar
Do quanto vamos suar
De possuirmos méritos pra conquistar.

Um faz de conta que acontece
Se remete a um ser
Que seja sonhador
Que não tema nenhuma dor
Que se iguale a pureza de uma flor.

Um faz de conta que fazemos acontecer
Um faz de conta de dia ou ao anoitecer
Um faz de conta, era uma vez
Uma fábula, uma simples história
Que vá mudar tua vida, ficar na memória.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Minha fuga.

 
Penso que administrar um blog não me faz um escritor, tampouco me importa como vão avaliar meus textos e tal, pois, desde que eles façam sentido pra mim e a quem os lê, se alguém os lê, tá tudo certo! Escrevo porque preciso, por ser essa a minha melhor forma de expressão.
As vezes a gente olha pro lado e ainda que estejamos rodeados de opções e pessoas as quais contaríamos toda uma vida, não é com elas que você quer partilhar aquele sentimento.
Em alguns momentos as palavras tem de serem lançadas ao vento, para que o vento leve essas palavras aos quatro cantos e simplesmente as faça ecoar em quem for preciso, porque a algum lugar elas chegarão e alguma diferença elas farão.



Mais do mesmo.

 
Há tempos eu busco um texto ou uma inspiração que seja capaz de descrever tudo o que eu sinto, de tudo que eu já vivi e por tudo que ainda espero viver. Não dá pra imaginar quais são as pegadinhas que a vida irá nos pregar, as tentativas que terão êxito ou irão fracassar, mas a questão é que as vezes basta apenas tentar.
Com o tempo vamos nos conhecendo, gostando, criticando e mudando hábitos até que enfim, cheguemos a um ponto ideal.
Falta-nos amadurecimento, experiência e alguns amores. Falta-nos problemas, decepções e diferenças para que possamos enfrentar e superar.
Mesmo que hoje eu ainda possua alguns receios, todas as diferenças que temos com tudo e com todos, são semelhanças que nos aproximam de quem realmente devemos estar ao lado.
O fato é que todos passamos pelos mesmos momentos, observamos as mesmas horas, talvez na mesma hora, e em certas horas devemos parar de pensar pra começar a agir.
No final, nós aprendemos que abrir mão não significa que não aquilo não tem valor, e sim que os valores se alteram com o tempo.