segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Rebobinar.


O que seria do Mundo se de repente alguém o rebobinasse? Como iríamos reagir? Quanto tempo levaríamos pra perceber? Ou pra perder velhos costumes? Como seria se de repente já não houvesse mais embasamento para preconceito? Como seria se faltassem os famosos personagens de velhas e para novas histórias? Como surgiriam as lendas? Ou porquê elas deveriam continuar a existir? 
Muitas perguntas para poucas e difíceis respostas, pois, muitos de nós não sabem pra onde vão, de onde vem, como chegaram ou porque são como são. 
A verdade é que o Mundo permanece em contínua evolução, menos o ser humano, que é retrógrado nos seus conceitos primitivos, na sua hipocrisia, no seu colapso social, ideológico e moral, principalmente. 
Como seria se todas as vertentes que compõe as tantas verdades religiosas já expressas simplesmente desaparecessem? Qual seria o motivo para guerra? Qual seria o motivo para a discriminação? Se nesse reinicio só houvesse a verdade do bem comum e da união, como poderíamos chegar ao ponto de hoje? 
Se não restassem mais tantos motivos pra estimular o consumo e a vaidade, qual a razão de permanecermos tão agarrados nisso? O que as pessoas seriam? Quais seriam seus fundamentos? 
Se não houvesse a sobreposição da malandragem a honestidade, do julgamento a ajuda e compreensão, será que assim viveríamos como sociedade? 
Se não restassem mais indícios de histórias contadas por homens, de coisas longínquas e que nos levam a buscar mais diferenças do que semelhanças, que nos trazem mais separação que união, que causam mais guerras a paz, no que acreditaríamos? Quais seriam as motivações para buscar tais entendimentos? 
Talvez rebobinar o Mundo nos torne ainda mais brutos e medievais como outrora, ou talvez, sem tantos Deuses, super-homens, heróis, profetas, demônios e imortais, aprendêssemos realmente a conviver juntos agregando todo tipo de raça e cultura, sendo uma verdadeira comunidade.
Quem sabe nessa reviravolta as pessoas se recordem mais do amor, de amar, da vida e de viver com tolerância, compreensão e sempre disposto ao bem comum.
Quem sabe o Mundo dos sonhos se realize nos sonhos daqueles tantos que sonham juntos. 
Para toda diferença há uma semelhança, e justamente, ser diferente é ser semelhante, porque se todos somos iguais é no ponto de não sermos iguais a ninguém. 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Fácil ou Difícil.


Fácil nessa vida é ter que padecer diante do errado.
Incólume é aquele que se cala.
E o que se cala é o mesmo que consente.
E o que consente é o incoerente.
Incoerente por não se impor, por não se opor.
Incoerente por permitir, por não agir.
Incoerente por não combater, por não buscar soluções.
Até quando seremos omissos com os ladrões?

Difícil é entender o que se passa.
Parece fácil aceitar essa farsa.
Somos roubados, humilhados e nada fazemos.
Ai eu pergunto, o que é que queremos?

É preciso definir novos objetivos.
Precisamos deixar de ser passivos.

Soltando o grito de liberdade agregado a nossa adversidade
No fim, na luta, darmos fim a essa impunidade abrupta.


terça-feira, 18 de novembro de 2014

No que estou pensando?


Talvez eu esteja pensando no porquê estou pensando nesse texto, o que ele significa, o quanto representa e no que realmente quero dizer. 
Talvez eu esteja pensando que em minhas meias verdades já não hajam tantas verdades como imaginava, que o certo e o errado dependem daqueles que fazem e a quem eles atingem, que os amores não correspondidos, os inacabados e os passageiros são os que mais nos marcam independente do tempo que passe. 
Talvez eu esteja pensando que o Mundo se espelhe mais em diferenças do que semelhanças, que o egoísmo sobrepõe ao bem em comum, que o desejo de união já não é mais o mesmo pra nada e que nessa toada já não sobrará verdade alguma a se dizer. 
Que talvez o fim seja questão de um pouco mais de tempo e que já não há tempo para nos recuperar. Estou pensando no aspecto moral de cada um, nas lacunas não preenchidas que carregamos no peito, nas frustrações difíceis de administrar, no medo do desconhecido que nos faz estagnar e que só existe dentro das nossas mentes. 
Eu penso sobre o que eu penso pra tentar chegar a uma conclusão sobre tudo que pensei, de modo que meus questionamentos se encerrem e eu consiga ver tudo com mais clareza.
Eu penso que pensar nos cansa mais do que agir, mas que agir sem pensar pode ser completamente irresponsável, ou não. 
Eu penso que todo esse dilema uma hora se resolve, que todo esse ciclo vai se encerrar para que um novo se inicie, evitando que os caminhos se percam.
Eu penso que em nossas diferenças estão as maiores semelhanças, e que ao ignorarmos isso fracassamos. 
Eu penso que deixar de pensar em mim é meu maior erro, e isso não é egoísmo, é amor próprio. 
Estou pensando que ontem já passou, que o hoje está pra acabar e que amanhã, amanhã o que devo ser? 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Abstrato 2.0!


Gosto de falar da vida como se dela fosse profundo conhecedor, ainda que novo, o tempo nos remete e nos surpreende com situações que podem até assustar, contudo, não passam de exercícios afim de nos desenvolver, elucidar e envolver. 
A vida em sua forma excêntrica de ser não se importa, muitas vezes se somos capazes ou não, justamente por isso nos desafia, pois, maior desafio do que o de viver é o de sobreviver de própria nossa essência. "Penso, logo existo?", talvez, se assim o fizer!