quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Sobre Meninos e Lobos.




Sobre meninos e Lobos
Um pássaro, o tordo
As rotinas diárias
Explícitas em obras literárias

Sobre Meninos e Lobos
Um sobrevoo, a morte, o corvo
Destino, desatino
Tu és incansável menino

Sobre meninos e Lobos
Homens versus matilhas
Tramas abstratas, armadilhas
E sobre todos, sem alvoroço. 

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Do Vento a Vida.

Dos ventos que são soprados do Sul
Aos cantos que os recebem ao Norte
As conquistas de uma vida
São meio trabalho, meio sorte.

Se hoje teu coração pulsa
Menina, tenha calma
Lembre-se do amor recebido
Aqueça-o em sua alma.

Amor do qual não vemos
Amor, aquele que escrevemos
Amor pelo que vivemos
Amor por você!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

De Fernando Collor a Bonnie e Clyde (Dilma e Aécio).

Com uma crise econômica, política e social como nunca antes vista, todas as medidas propostas pelo atual governo parecem ter a intenção de inflar ainda mais esta bolha que está prestes a explodir com grande poder de destruição. Genocídio ou Suicídio? ´
O governo, desde seu início com o referido no título acima, transfere ao contribuinte a árdua responsabilidade de recuperar um país falido pela própria classe que o administra, onde começam com o aumento nos impostos, culminando no aumento do desemprego e consequentemente baixo consumo, recua nos investimentos que já são limitados, onde todas essas ações se tornam ineficazes tamanha a corrupção enraizada no sistema político vigente no País.
A verdade é que pelos mesmos motivos que entramos nessa crise, cito más administrações, mau uso da máquina pública, desvios de recursos para infraestrutura e serviços básicos, iremos perdurar nesta situação apenas para continuarmos financiando suas vidas inescrupulosas e insignificantes enquanto a plebe fica a míngua. Este atual governo esfola o povo 01 ano após ser levado novamente ao poder, o trai ao ignorar e desmentir as próprias promessas de campanha, perdendo toda a credibilidade outrora conquistada e comemorada no cenário nacional.
Do estelionato eleitoral cometido por Dilma e ao oportunismo empregue atualmente por Aécio, que surfa na crista da onda esperando alcançar o próprio horizonte, o certo é que a diferença entre ambos se resume a corrupção praticada de forma distinta, onde, o partido da "presidenta" através de recursos desviados da Petrobrás financiou toda a campanha no último pleito, e o candidato tucano, construiu aeroportos nas terras de seu tio enquanto governava Minas Gerais.
Talvez, toda essa discussão de A e B, PT ou PSDB, possa ser resumida naquela famosa e esclarecedora frase supostamente dita por P. Maluf: "Eu roubo, mas eu faço!", e se pararmos pra analisar e observar o desenvolvimento do maior e mais importante estado da federação, São Paulo, podemos concluir que este cidadão é responsável por 50% de tudo que há de pé em questões urbanas.
A questão final então deixaria de ser esta falsa perspectiva de projetos que jamais serão concretizados, apenas consumirão recursos, e passaríamos a analisar as cifras daqueles que roubaram ou investiram mais.
O Brasileiro, por costume, preguiça ou conivência tem a alcunha de passividade podendo até não demonstrar sua indignação, mas a partir do momento em que seu bolso é afetado, a história começa a ser reescrita. Vivemos num momento de expectativa!
Portanto, a vocês que se denominam Vsa. Excelência (na arte da corrupção) e a nós de reacionários, golpistas e elite enquanto fingem possuir uma governabilidade isenta, transparente e honrosa, não passam na verdade de meros sanguessugas, insetos dependentes em recursos para própria sobrevivência, ou seja, sou eu quem te sustenta.
Essa falsa classe recheada de adjetivos pomposos não é nada além do que um bando de vagabundos engravatados, vivendo num País que concede liberdade condicional a todos que regem estas leis, possuindo vicio por verbas como um usuário de crack.

domingo, 21 de junho de 2015

Abstrato 3.0!

Ainda que de frente pro mar
Meu corpo inquieto permanecia
Mesmo com o canto de um Sabiá
Tampouco eu o ouvia.
Da vida não peço nada
Um novo dia, uma nova estrada
De passo em passou vou caminhando
E os poucos objetivos, conquistando.
Vida que não se distingue
 Vida que não se compara
Vida que muitos não vivem,
Vivas aos que sorriem.
Igual a alguns pensadores
Humildemente escrevo meus pensamentos
Se certo ou se errado
Aqui os lanço ao vento.

terça-feira, 9 de junho de 2015

O ontem, o Agora e o Amanhã.

Meu avô era sertanejo de ter seguido carreira, ter composto e alcançado certa fama em sua época, com relação a minha avó, as únicas músicas que escutava eram aquelas relaxantes só melodia, minha mãe sempre foi mais eclética, gostava de MPB, Samba, Pagode e até certo ponto um Rock, que por sinal é a preferência de uma tia próxima na minha infância, além do próprio MPB e de bandas regionais, enfim. Eu por exemplo, não gosto de carnaval, não me atraio por samba enredo e nem por bundas mulatas na tv, o que faço então? Mudo de canal, sim, o controle remoto tem uma finalidade imprescindível.
Trabalho também com um rapaz que não come frango, que por trauma ficou anos sem comer ovo e eu, por exemplo, não sou fã de alho e beterraba, ao tempo que minha noiva abre uma lata de sardinha e simplesmente a devora como se não houvesse o amanhã, entretanto, o que tem a ver todas essas situações citadas acima?
O fato é que a nossa maior semelhança são as nossas próprias diferenças, diferenças essas que baseiam e complementam o Mundo até hoje, diferenças que desenvolvem culturas, distribuem novos conhecimentos e nos formam de tantas formas distintas em tantos momentos variáveis, diferença que só deve fazer diferença na sua vida aquilo que realmente é importante pra você, que o resto tem mais um resto de gente que pode tomar conta.
Pouco mais de 2 mil anos atrás já existia corrupção, já havia política, ganância, cobiça, poder, vício, guerras e barbaridades, deste período pra cá com exceção da inclusão e exclusão de Jesus na história, o que mudou de fato?
O que a religião nos agregou até hoje? Devo falar de toda a perseguição gerada pela Igreja católica e todo sangue inocente derramado? Devo mencionar que hoje todos aqueles que lá trás foram contra, hoje são os que perseguem? Posso levar a sério uma religião que lá trás se fundou por discordar dos métodos aplicados, hoje ser quem os aplica e que é visivelmente reconhecida por agregar ex-prostitutas, ex-traficantes, ex-viciados, excomungados, ex-gays e afins? E em suma, essas pessoas são as lideranças que hoje se opõem as transformações. Isso é ruim? Pra quem acredita em hipótese alguma, mas prova que o discurso é incrivelmente incoerente, afinal a compreensão parece ser alcançada apenas quando os favorecem.
Recentemente, algo por volta de 2 séculos atrás, os negros eram tratados ... aliás, eles não eram tratados, simplesmente existiam por alguma razão e morriam por serem escravizados, sem que houvesse qualquer menção ou clamor de misericórdia naqueles que de acordo com a "palavra" deveriam ser chamados e considerados nossos próprios irmãos, e sempre foi assim, somos ou não filhos de Deus? Hoje eles ocupam cargos de liderança, governam, estudam, andam ao nosso lado, possuem o mesmo poder aquisitivo e vivem com liberdade entre nós, algo inimaginável tempos atrás. Assim como uma onda, ela tanto pode ser um tsunami quanto atrair um surfista, a questão é interpretar o depois de sua passagem. E aliás, não existe nós e eles, apenas nós.
Portanto, questiono a veracidade desta suposta e absoluta "palavra" que é resumida dentro de um tal livro também supostamente sagrado chamado Bíblia, onde ao longo desse período vários foram os homens que a tocaram, alteraram ou descreveram seus passos, homens esses que chegaram até a trair Jesus, portanto seguindo a premissa, um Dicionário teria mais ou menos o mesmo valor, simbólico que fosse, afinal, se a Bíblia é sagrada por conter a famosa Palavra, como eu devo olhar para um Dicionário que contém todas elas? Ou melhor, que as traduz e explicita seus significados.
Ironias a parte, interpreto que a morte de Jesus na cruz para nos "salvar" nada mais é que uma última oportunidade para que num período de outros mil novos anos, sejamos capazes de atingir uma evolução moral e espiritual nunca antes vista, ao qual, colocássemos o bem comum acima de nossas vaidades, espalhássemos o amor sem subjugá-lo pela suas crenças, escolhas e afins.
Penso que o Apocalipse tão esperado e falado não virá através de um asteroide que irá nos dizimar tal qual os dinossauros, não, nós mesmos iremos nos matar, seja pelo ódio religioso, pela ganância, pelas guerras, pela destruição do planeta que acarretará no fim dos recursos naturais e nos sistemas naturais de defesa, ou pelos achismos de falsos profetas que condenam e destilam seus venenos nestes seres humanos existentes, não pensantes.
Por preguiça, por moda, por limitação, não sei, as pessoas perdem um tempo valiosíssimo no supérfluo, na vida do outro, na indução da mídia que deseja apenas audiência, na igreja que só quer tirar mais dinheiro do teu bolso, e se esquecem que em muitos anos de vida não nos tornamos capazes de desenvolver nem 8% de nosso cérebro, talvez seja o motivo pra tamanha intolerância e ignorância.
De tudo que sei e aprendi até hoje posso dizer que o Mundo é redondo, teoria por sinal que demorou a ser reconhecida, que ele dá voltas e se adapta quer você queira quer não as novas realidades, nos ergue aos céus ao tempo de nos afogar até os níveis mais profundos dos oceanos.
O Mundo não se resume a brancos, negros, índios, árabes, catolicismo, protestantismo, espiritismo e diversas outras variáveis, o Mundo é aquilo que escolhemos fazer dele e enquanto uma massa escolher o errado, assim ele será.